segunda-feira, 19 de abril de 2010

maybe the happy ending is just moving on

"As garotas aprendem muito enquanto crescem. Se um cara esmurra você, ele gosta de você; nunca tente cortar sua própria franja; algum dia você vai conhecer um homem maravilhoso e ter o seu próprio final feliz.

Todos os filmes que vemos e todas histórias que ouvimos imploram para nós esperarmos por isso. A reviravolta no terceiro ato, a declaração de amor inesperada, a exceção á regra. Mas as vezes, focamos tanto em olhar nosso final feliz que não aprendemos a ler os sinais, a diferenciar entre quem nos quer e quem não nos quer; entre os que vão ficar e os que vão nos deixar.

E talvez esse final feliz não inclua um cara incrível. Talvez seja você sozinha recolhendo os cacos e recomeçando. Ficando livre para algo melhor no futuro. Talvez o final feliz seja só seguir em frente." (do filme: ele não está tão a fim de você)


Engraçado lembrar dos contos de fadas que vemos quando crianças, já notou que todos acabam quando a mocinha encontra o príncipe encantado? (que sempre é lindo, corajoso, forte, perdidamente apaixonado e sem sal.) E aí você começa a pensar que tudo se resume a isso, a encontrar o homem certo e... pronto. Você fica imaginando quando seu príncipe encantado chegará (e se ele algum dia chegará) e morre de inveja daqueles casais bonitinhos que parecem ser tão perfeitos um para o outro. Mas aí é que tá o problema. O mais difícil não é você encontrar um carinha bonitinho e legal. O mais difícil é fazer funcionar o relacionamento, é aguentar todos os altos e baixos, perceber que seu príncipe não é tão encantado assim, e aceitar seus defeitos. Porque, ao contrário das princesas que todas um dia sonhamos que éramos nós, o nosso conto de fadas não acaba depois que você encontra o príncipe. Ele começa a partir daí. E talvez não seja o conto de fadas que esperávamos. Aliás, quase nunca é. Como um dia já cantaram: "Love is noise and love is pain, love is these blues that I'm singing again, again, again".

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