segunda-feira, 12 de abril de 2010

Do nome.

Onde eu fui amarrar meu jegue?


Pergunta que parece besta, mas, venhamos e convenhamos, resume boa parte da minha vida. Sabe aqueles momentos que você não tem idéia de como chegou ali, não entende nada que tá acontecendo, e obviamente não sabe como vai sair da situação que se meteu? E você fica imaginando, que merda eu tô fazendo aqui?!? Pois é. Bem-vindo.

Nem preciso ir muito longe pra exemplificar. Domingo à noite, véspera de prova na faculdade, nada sabia do assunto, e não tava dando pra bater aquele papo com o livro.. Que sensação inquietante, levantava, andava pra um lado e pra outro, parava, pensava nele, pensava no mundo, pensava: que saco ter ficado doente logo essa semana! Cansei. Peguei o celular e saí, acompanhada de um ex e um gay. Três perdidos sem destino, terminamos num barzinho qualquer, jogando conversa fora, falando de tudo e de nada. E ah!, que saudade dessas conversas.. Era tudo que eu precisava, um diálogo interessante, me sentir viva, me sentir eu. Tava cansada daquela conversinha de futilidade ou de cobrança, cansada desse mundinho sem graça de assuntos tantas vezes já falados. 11 hrs andando pelo meio da rua, e eu pensava: que que eu tô fazendo aqui? Comecei a semana de ressaca, ganhei um esporro clássico de pais, continuo doente, prefiro nem comentar da prova. Mas comecei a semana de forma autêntica, me sentindo mais eu do que me sentia há muito tempo. Dessa vez meu jegue até que se amarrou direitinho...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

e você, que tem a dizer?