Há 2 anos
domingo, 23 de maio de 2010
"Great minds discuss ideas; Average minds discuss events; Small minds discuss people"
Repito o que um dia disse Eleanor Roosevelt. Estamos certados por mentes tão minúsculas que isso se tornou absolutamente comum. Tornou-se hábito discutir a vida da atriz da novela das oito (eca!), ou o que fulaninha fez no final de semana, ou (minha nossa!) aquele casal estava quase fazendo sexo em público, você viu? São raras as conversas onde se pode falar sobre ideias, ideais, então, quem ainda os tem? Eu mesmo careço de um. Admito, me acostumei ao vazio do dia-a-dia, às decepções do cotidiano, à fome, à miséria, à violência, à essa vida de merda que levamos. Me dizem que nossa geração é conformada. Pois sim! Vimos tudo muito cedo, sem de fato entender nada. Os menos alienados podem até falar um pouco de cada assunto, mas precisamos saber tão pouquinho de cada coisa, que ficamos limitados à superficialidade da pseudo-sabedoria. E tá tudo certo. Nossa filosofia de vida é cartão de crédito e coca-cola. Nossos heróis são os vagabundos do colégio, os espertos, os que sobem na vida atropelando tudo e todos, os que “contornam” as regras; os bonzinhos, coitados, quem os admira? Afinal eles são sempre passados pra trás, não é mesmo? Confundimos inteligência com jogo de cintura, e desprezamos os que ousam ultrapassar essa conversinha besta de todo dia e se interessar por algo um pouco mais. É nossa culpa? Isso eu não posso responder, seria parcial. Volto então à normalidade. E então, alguém viu o último capítulo da novela?
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Tu és o quelso do pentagamírio...
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