quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

de novo

um mês e 15 dias.
Contando assim parece pouco, mas os dias se tornaram tão absurdamente longos sem você. Sem querer me pego pensando em você, em nós, em tudo que aconteceu e que poderia ter acontecido, na decepçao que sofri. De novo, de novo e de novo. Não passa nunca...
E ao mesmo tempo você não merece nem uma lembrança de carinho. Pra quê? Se elas foram envenenadas pelo seu próprio criador. Melhor não lembrar. Mas será que consigo simplesmente fechar tudo em uma caixinha e deixar para examinar depois? Seria tão simples. Enterrar tudo. Os momentos bons, os ruins; as sensações, a confiança, a perda dela. E só abrir daqui a muito, muito tempo.
Parece que você conseguiu fazer isso. Tão rápido, tão fácil. O que só confirma que na sua vida fui só uma substituta. Uma pena, pois enquanto você preferia outra, eu não queria estar com mais ninguém a não ser você. Eu não me vejo com mais ninguém a não ser você.

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